A Polícia Civil ouviu, nesta quinta (6), o médico plantonista do hospital de Goiânia onde a empresária Fábia Portilho, de Goianésia, fez um procedimento estético e morreu devido a complicações supostamente provocadas em decorrência da cirurgia plástica. Ela faleceu aos 52 anos, em 7 de maio.
Responsável pelo caso, o delegado Breynner Vasconcelos confirmou a informação. O plantonista passou por oitiva de 9h às 15h. A Polícia Civil informou, contudo, que não divulgará o teor e nem os próximos passos para não comprometer a investigação.
Advogado da família, Pedro Gonçalves diz que os parentes de Fábia querem que aconteça uma investigação para apurar se, de fato, existe culpa. “Não queremos culpar ninguém. Em razão de um evento triste, não queremos causar uma injustiça. Estamos acompanhando as investigações.
” No momento, pelo que foi “dito até agora”, a sensação é que poderia ter sido melhor atendida, quando retornou ao hospital. Caso Fábia Portilho realizou operações de mamoplastia e lipoaspiração no Hospital Unique, em Goiânia, no começo de maio, mas passou por complicações e não resistiu.
Após a operação, a empresária teria sentido fortes dores abdominais e voltou a procurar o hospital no dia 7 daquele mês. Segundo informações da família, ela teria solicitado internamento, mas a unidade de saúde não teria prosseguido com o atendimento. “Ela chegou gritando de dor”, relata um familiar.
A família da empresária, então, solicitou mudança de hospital, mas, segundo os parentes, houve demora de 3 horas para liberação do laudo médico. Fábia acabou morrendo após o quadro piorar.
Em nota, naquele momento, o hospital em que ela fez as cirurgias disse que a paciente se submeteu a dois procedimentos cirúrgicos, nas mamas e lipoaspiração, no dia 4 de maio, e que estava bem até o dia 7. De acordo com o texto, a família da empresária optou pela transferência para outro hospital.