Em uma ação inédita, a Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) resgatou mais de 100 peixes exóticos do lago do Parque Licardino Ney, em Goiânia. A medida, tomada após a identificação de um protozoário em peixes da espécie tilápia, visa preservar a biodiversidade local e evitar a disseminação de doenças.
A introdução de espécies exóticas em ambientes naturais é uma prática ilegal e prejudicial, pois pode causar um desequilíbrio ecológico, com a competição por alimento, a predação de espécies nativas e a transmissão de doenças. No caso do Parque Licardino Ney, a presença das tilápias, originárias da bacia hidrográfica amazônica, representava uma ameaça à fauna local, adaptada à bacia hidrográfica do Rio Meia Ponte.
Após a remoção dos peixes doentes, a Amma iniciou um tratamento para os animais remanescentes e planeja repovoar o lago com espécies nativas. A medida faz parte de um plano de manejo mais amplo, que inclui o monitoramento constante da qualidade da água e a realização de ações de educação ambiental.
Alerta para a pesca ilegal
A agência municipal alerta para a importância de denunciar casos de pesca ilegal em parques e reservas ambientais. A prática, além de ser proibida por lei, pode causar danos irreversíveis aos ecossistemas aquáticos.
"A introdução de espécies exóticas é um crime ambiental e coloca em risco a biodiversidade local", afirma [nome do responsável pela ação na Amma], enfatizando a importância da conscientização da população.
Impacto ambiental
A presença de espécies exóticas em ambientes naturais pode ter diversas consequências negativas, como a perda de biodiversidade, a degradação da qualidade da água e a proliferação de algas. Além disso, a pesca ilegal pode gerar conflitos entre os usuários dos espaços públicos e comprometer a segurança dos visitantes.
Próximos passos
A Amma pretende intensificar as ações de fiscalização e educação ambiental para coibir a pesca ilegal e a introdução de espécies exóticas em áreas protegidas. A agência também buscará parcerias com outras instituições para desenvolver projetos de pesquisa e monitoramento da biodiversidade aquática.