Na última terça-feira (27), a Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio da Delegacia de Polícia de Mozarlândia, deflagrou a "Operação Quiropraxis" que culminou na prisão de Paulo Ricardo Teixeira de Farias Goes. O quiropraxista é suspeito de ter praticado o crime de violação sexual mediante fraude contra duas mulheres que o procuraram para atendimento na cidade de Mozarlândia. A prisão foi realizada na cidade de Britânia, onde o profissional atendia em uma clínica local.
Segundo as investigações, Paulo Ricardo utilizava sua posição como quiropraxista para cometer atos libidinosos, aproveitando-se da vulnerabilidade das vítimas durante o atendimento. Após tomarem conhecimento de que haviam sido violadas, as vítimas buscaram a delegacia de Mozarlândia para denunciar o crime. A Polícia Civil averiguou que Paulo Ricardo também oferece serviços em diversas cidades de Goiás, Mato Grosso e Pará, o que levanta a suspeita de que o número de vítimas possa ser maior nesses estados.
A equipe policial, ciente da movimentação do quiropraxista entre várias cidades, organizou a prisão preventiva ao tomar conhecimento de seu atendimento em Britânia. Após a detenção, Paulo Ricardo foi conduzido à Delegacia de Mozarlândia para os procedimentos legais e, posteriormente, transferido ao presídio. A divulgação da imagem do suspeito foi autorizada pela Delegada de Polícia responsável pelo caso, com o intuito de incentivar possíveis outras vítimas a se manifestarem e relatarem os fatos nas delegacias locais.
A Polícia Civil solicita que quaisquer pessoas que possam ter sido vítimas de Paulo Ricardo procurem as delegacias de polícia para formalizar a denúncia. A operação segue em andamento, com o objetivo de identificar mais vítimas e assegurar que o investigado responda pelos crimes cometidos.
A divulgação da imagem do investigado foi realizada de acordo com a legislação vigente, seguindo a lei n. 13.869/19 e a Portaria n. 547/21 – PC/DGPC, com o propósito de encorajar novas vítimas a se apresentarem.
Para mais detalhes, os cidadãos podem entrar em contato com a Polícia Civil de Goiás, que continua a investigar o caso em busca de mais informações e possíveis envolvidos.
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