A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Cultura (Secult), realiza uma edição especial da exposição “Mauricinho Hippie – Entre arte e vida, ser ou não ser”, em homenagem ao influente ícone da cultura goianiense, Maurício Vicente de Oliveira, o “Mauricinho Hippie”, que faleceu neste domingo (10/11). A exposição ocorre nos dias 13, 14 e 15 de novembro, no Museu Frei Confaloni, na Antiga Estação Ferroviária de Goiânia, no Centro.
A mostra, que apresenta obras, fotos, quadros e objetos pessoais de Mauricinho, será aberta ao público de forma gratuita, das 8h às 12h e das 13h às 17h. Mauricinho é lembrado por seu papel como criador da Feira Hippie e por sua autenticidade e irreverência, sendo uma presença marcante nas ruas de Goiânia com sua icônica bicicleta rosa e seu poodle, também rosa.
O diretor do Museu de Arte de Goiânia (MAG) e curador da exposição, Antônio Da Mata, destaca a importância de Mauricinho para a cultura popular. “Mauricinho sobreviveu a muitos desafios, sempre com uma alegria contagiante e autenticidade únicas, tornando-se um símbolo vivo de resistência cultural e expressão artística. Ele deixará um legado inestimável para Goiânia”, afirma Da Mata.
Maurício Vicente de Oliveira, natural de Minas Gerais, chegou a Goiânia aos 9 anos e tornou-se um defensor dos direitos dos homossexuais e um expoente da contracultura nas décadas de 1960 e 1970. Com performances poéticas e personagens irreverentes, Mauricinho marcou a história cultural da cidade. O jornalista Carlos Brandão o descreveu como um “fenômeno artístico” que coloriu Goiânia com suas “aparições” e inovações criativas.
A exposição destaca não apenas sua contribuição artística, mas também sua resistência como figura pública em um período conservador, tornando-se um emblema de Goiânia.
Assunto: Exposição “Mauricinho Hippie – Entre arte e vida, ser ou não ser”
Data: 13, 14 e 15 de novembro
Horário: 8h às 12h e 13h às 17h
Local: Museu Frei Confaloni – Antiga Estação Ferroviária, Centro
Legenda: Exposição traz acervo de Mauricinho Hippie, ícone da cultura goianiense
Fotos: Secult/Divulgação