Urbano descaso público

Fiscalização do TCMGO revela falta de estrutura e escassez de medicamentos na saúde de Goiânia

Auditoria abrange 98 unidades de saúde e busca identificar falhas para melhorias no atendimento

04/02/2025 21h44 Atualizada há 2 semanas
Por: Lorena Lázaro
Foco: Secom da prefeitura
Foco: Secom da prefeitura

O Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás (TCMGO) deu início a uma ampla fiscalização na rede municipal de saúde de Goiânia, com o objetivo de identificar falhas estruturais e operacionais que possam comprometer o atendimento à população. A iniciativa faz parte do Plano Anual de Fiscalização (PAF) de 2025 e é conduzida pela Secretaria de Controle Externo de Políticas Públicas (SECEXPOLÍTICAS), com foco na Atenção Básica e na Rede de Urgência e Emergência da capital.

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Ao todo, serão visitadas 98 unidades de saúde, incluindo Centros de Saúde (CS), Unidades de Saúde da Família (USF), Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Centros de Atenção Integral à Saúde (CAIS) e Centros Integrados de Atenção Médico Sanitária (CIAMS). A fiscalização avaliará infraestrutura, disponibilidade de medicamentos, equipamentos, funcionamento das salas de vacinação e o quantitativo de profissionais de saúde.

A inspeção teve início no dia 4 de fevereiro e seguirá até março, abrangendo unidades como o CAIS Campinas, a UPA Jardim América e o CIAMS Pedro Ludovico, entre outras. Segundo Marco Aurélio Batista de Sousa, auditor de controle externo e secretário da SECEXPOLÍTICAS, a iniciativa busca fornecer um diagnóstico detalhado da rede municipal de saúde, permitindo que a nova gestão municipal tome decisões baseadas em dados concretos. "Queremos apresentar um panorama preciso da situação para subsidiar melhorias efetivas no atendimento à população", afirmou.

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Os resultados serão apresentados à Prefeitura de Goiânia e à Secretaria Municipal de Saúde, além de divulgados amplamente para garantir transparência e fortalecer o controle social. Caso sejam identificadas irregularidades graves, o TCMGO poderá recomendar medidas corretivas imediatas e instaurar auditorias mais aprofundadas. Com base nos achados da fiscalização, a Prefeitura poderá realocar recursos, redistribuir profissionais e corrigir falhas estruturais para melhorar o atendimento nas unidades de saúde da capital.

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