Urbano justiça

Empresário que tentou matar ex-namorada em salão de beleza em Goiatuba enfrentará júri popular

O Ministério Público de Goiás (MPGO) denunciou o réu por tentativa de homicídio, e a decisão de levá-lo a júri popular se baseou nas evidências de que o crime foi premeditado e cometido por razões torpes

28/08/2024 11h59
Por: Lorena Lázaro
FOTO: Polícia Civil
FOTO: Polícia Civil

O empresário acusado de tentar matar a ex-namorada em um salão de beleza em Goiatuba, no dia 28 de maio deste ano, será julgado pelo Tribunal do Júri. A decisão de levá-lo a júri popular foi determinada pela Justiça de Goiás, após a pronúncia que reconheceu a tentativa de homicídio triplamente qualificado. As qualificadoras incluem motivo torpe, recurso que impossibilitou a defesa da vítima e feminicídio (crime cometido contra mulher por razões da condição de sexo feminino).

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Crime registrado por câmeras de segurança

O crime ocorreu em um salão de beleza de Goiatuba e foi capturado pelas câmeras de segurança do local. De acordo com a denúncia apresentada pela 2ª Promotoria de Goiatuba, o empresário chegou ao salão onde a vítima aguardava para ser atendida e, quando ela se levantou, ele disparou duas vezes pelas costas. A vítima foi imediatamente socorrida e transferida para Goiânia em uma UTI aérea, o que salvou sua vida. O réu, que já demonstrava ciúmes excessivos e comportamento controlador durante o relacionamento de cerca de dois anos e seis meses com a vítima, foi identificado pelas filmagens e testemunhas e preso posteriormente.

Acusação e Detalhes da Denúncia

O Ministério Público de Goiás (MPGO) denunciou o réu por tentativa de homicídio, e a decisão de levá-lo a júri popular se baseou nas evidências de que o crime foi premeditado e cometido por razões torpes. As imagens de segurança e os depoimentos de testemunhas foram cruciais para a acusação. A tentativa de feminicídio foi interrompida pela rápida resposta de socorro, evitando que o empresário consumasse seu objetivo de assassinar a ex-namorada.

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Atualmente, o acusado permanece preso e aguardará o julgamento pelo Tribunal do Júri, que avaliará as provas apresentadas pelo MPGO e determinará sua culpa ou inocência no caso.

Fontes:

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  • Ministério Público de Goiás (MPGO)
  • Assessoria de Comunicação Social do MPGO.

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